A explosão verificou-se pelas 07:00 e, segundo o relato do locatário, Aníbal Reis, de 40 anos, motorista, deu-se quando abriu uma torneira de água quente no quarto de banho.

Uma fuga de gás numa botija que se encontrava no rés-do-chão da vivenda é apontada como a causa provável da explosão, que se deu no momento em que todos os residentes se encontravam no primeiro andar.

Num dos quartos onde desabou uma parede encontravam-se a esposa e o filho, que conseguiram sair dos escombros, embora a senhora tenha sofrido hematomas e escoriações numa perna.

Na casa vivia também uma septuagenária, sogra do proprietário, que saiu ilesa do acidente.

A explosão foi seguida de incêndio, combatido pelos Bombeiros Voluntários de Águeda, que deslocaram para o local 16 homens e seis viaturas, de acordo com fonte do comando de operações e socorro.

Técnicos do Serviço Municipal de Protecção Civil de Águeda procederam a uma avaliação do estado em que ficou a vivenda, concluindo pela necessidade da demolição devido ao risco de derrocada.

Segundo o proprietário, a habitação foi construída há cerca de 40 anos, mas havia tido obras de remodelação há sete anos.